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O ano de 2.022, certamente para a grande maioria das pessoas, não vai deixar saudades.
É fato – porque os principais indicadores relativamente ao número de infectados e mortos assim comprovam – que a pandemia da Covid-19 ficou para trás e, a partir deste ano, o grande desafio será mesmo superar os efeitos econômicos desastrosos deixados por ela.
Importante reconhecer que o desafio não é somente nosso, mas do mundo todo, uma vez que as cadeias de fornecimento global de produtos e serviços que foram fortemente impactadas pelos efeitos da pandemia ainda não se reestabeleceram, empurrando a o resultado da atividade econômica para muito aquém do necessário para garantir o sustento da população mais vulnerável economicamente.
Aqui no Brasil, o trabalho dos analistas de economia e política fica ainda mais complicado, ao menos até a conclusão do segundo turno das eleições presidenciais, cujo resultado, qualquer que seja, demandará dos “especialistas” inigualável capacidade de previsão diante de um cenário tão incerto e obscuro.
Até porque, menos de 30 dias após a proclamação do resultado de quem comandará a nave Brasil pelos próximos 4 anos, será dado, no misterioso – e nada democrático – Catar, o pontapé inicial na bola, que abrirá a Copa do Mundo de Futebol, e que deverá consumir a atenção do país até... o Natal!
Portanto, feliz segundo turno, feliz Copa do Mundo e, por que não, feliz Natal!
Eduardo Pires