Há pouco, recebi uma chamada telefônica e o interlocutor perguntou: “E aí, triste ou feliz?” Respondi sem pestanejar: “Esperançoso!”. Ele concordou e prosseguimos o papo sobre o alinhamento de um contrato que, como advogados, deveremos concluir em favor de nossos clientes.
Na medida em que a transição de governo caminhe, será normal que os ânimos, pouco a pouco, se arrefeçam, e consigamos voltar a focar em trabalho, projetos, planos e – por que não – sonhos.
Ao que tudo indica, haverá uma grande concertação entre os mais variados segmentos da sociedade, para que, ao menos, seja garantida à população mais pobre a manutenção do auxílio financeiro que, vale lembrar, é promessa de campanha do dois então candidatos.
Conforme matéria do site Poder360 , o Brasil registrou queda na taxa de extrema pobreza em 2020. Tanto o Banco Mundial quanto o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) registraram essa diminuição por causa do efeito na renda da população do auxílio emergencial pago na pandemia de covid-19. Ambas as informações disponíveis sobre a vulnerabilidade financeira das famílias brasileiras são de 2020.
Isso demonstra o efeito profundo que o auxílio teve no combate à pobreza extrema, e como a garantia dele para o futuro poderá impactar na economia, que é o motor fundamental de qualquer nação, independentemente da ideologia política ou forma de organização do Estado.
Quiçá, a partir daqui, possamos falar e nos engajar mais naquilo que nos une e que poderá, espero, levar ao progresso que todos almejamos. É hora de focar mais no para-brisa que no retrovisor.
Eduardo Pires.
1 (https://www.poder360.com.br/economia/entenda-porque-ha-diferentes-dados-de-extrema-pobreza/)