A gestão patrimonial faz toda a diferença nas organizações. Entendê-la é essencial para que haja a racionalização das operações, possibilitando a redução de custos e, por conseguinte, aumentando a lucratividade. Há pouco tempo, as empresas brasileiras realizavam a Gestão do Ativo Imobilizado somente com o objetivo de cumprir as exigências legais. Entretanto, a importância desse controle e da gestão patrimonial vai muito além de um procedimento burocrático.
Em países desenvolvidos, este trabalho já é feito de modo eficiente e constante, refletindo-se nos resultados das empresas. A gestão patrimonial cumpre esse papel justamente porque controla os custos e acompanha o patrimônio da empresa. Sabendo-se a quantidade e a qualidade do patrimônio da empresa, é possível investir com base nas necessidades reais, projetando-se os gastos que podem ser reduzidos. Realizar a Gestão dos Ativos Imobilizados não é tão simples e segue várias etapas até alcançar o controle correto dos bens e seus valores. A primeira etapa é crucial: consiste na formação do inventário de bens da empresa, momento em que são listados todos os ativos imobiliários. Acontece, também, o emplaquetamento de ativos e o registro fotográfico, assim como a descrição completa e a identificação de onde o bem está localizado. Essa tarefa deve ser constante, pois a empresa vai adquirindo novos ativos com o tempo e descartando ou alienando outros.
Em uma segunda etapa, a gestão patrimonial avalia os ativos, analisando quais são os custos de reposição e o valor justo. Do mesmo modo, deve-se averiguar o valor residual, que é aquele que se espera receber pelo bem no fim de sua vida útil. A etapa seguinte é justamente revisar as vidas úteis, em que se atribui a vida útil econômica ao bem, ou seja, por quanto tempo a empresa espera utilizá-lo. A vida transcorrida se refere ao tempo em que já foi utilizado, e a remanescente é o tempo em que ainda será usado. Com todos esses dados, é possível elaborar a conciliação físico contábil, comparando-se os dados que constam na base contábil com as informações obtidas no inventário físico.
Na gestão patrimonial, são detectados bens contabilizados sem a existência física, assim como bens existentes sem o registro contábil, gerando três relatórios: o de bens conciliados, o das sobras contábeis e o das sobras físicas.
Quando a Gestão dos Ativos Imobilizados integra a rotina da empresa, após todas essas etapas, é realizado o Teste de Impairment (ou teste de recuperabilidade dos ativos). O teste verifica, assim, se os ativos estão desvalorizados, de modo que o valor contábil passa a exceder seu valor recuperável. É fundamental ter conhecimento dos ativos imobilizados, que são todos os bens da empresa que podem trazer, futuramente, benefícios à organização, por isso exigem controle em sua administração. Alguns exemplos são: maquinários, mobiliário, veículos, imóveis, materiais de escritório, veículos, equipamentos de informática e softwares. Não entram na lista os bens que serão utilizados por menos de um ano.
Os ativos são fundamentais para que as atividades da empresa aconteçam, mas nem sempre recebem o aproveitamento máximo e ideal às operações. Nesse sentido, a gestão patrimonial e o controle de ativos se mostram estratégicas eficazes.