A política de compliance é essencial para cultura organizacional e gestão de crises

A política de compliance é essencial para cultura organizacional e gestão de crises

No mundo corporativo, a Ética deve ser comum a todos os indivíduos, tanto nos processos de trabalho, quanto na interação da equipe. É importante que o ambiente de trabalho adotem práticas de compliance, anticorrupção e se motivem a ter uma relação mais transparente com o público de interesse. 

Desconhecer ou desconsiderar pequenos riscos pode vir a afetar de forma sutil as operações, mas que podem alterar significativamente o sistema produtivo. Em casos mais sérios, pode gerar grandes crises e até mesmo a extinção da empresa. 

Para gerir crises, é aconselhável a criação de um Controle Interno,  uma estrutura que realiza de forma periódica uma avaliação do ambiente, tendo como referências as regras  alinhadas a uma gestão de riscos. Os resultados destas pesquisas indicam se há, por parte dos trabalhadores, conformidade ou não conformidades em relação aos cumprimentos das regras. Nesse último caso,  é necessário uma ação corretiva descrita por um Plano de Ação, um compromisso assumido pelo Gestor. Nesse plano deve conter medidas que serão adotadas. O gestor tem o papel de usar indicadores detectando problemas, corrigindo-os e previnindo-os, mas é necessário que haja a participação de todos. Os testes de controle devem ser realizados periodicamente, acompanhando as mudanças nas dinâmicas de processos e sempre em sintonia com os valores do negócio. A melhor prática é a realização de um planejamento anual. 

A segurança da informação também é importante quando falamos de gestão de riscos, principalmente pela disseminação dos canais digitais. As ameaças como  roubo de informações e outros tipos de fraude  se tornam cada vez mais frequentes. O cuidado a estes aspectos não deve se restringir aos gestores e processos de tecnologia, mas a cada profissional envolvido na entrega de um processo. 

Outro problema são os escândalos de ordem ética no Brasil há alguns anos e que envolvem relações ilícitas entre as esferas pública e privada também tornaram mais urgentes uma estruturação de uma regulamentação para crimes desta natureza. Em 2013 foi decretada a Lei Anticorrupção. O crime, além de trazer sérias consequências ao acusado, prevê multas que podem afetar o lucro das empresas.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA COMPLIANCE E DA GOVERNANÇA CORPORATIVA: 

  1. Transparência (disponibilizar informações do interesse público criando um clima de confiança) 
  2. Equidade (tratamento justo de todos os seus sócios e funcionários, independente do cargo que ocupa) 
  3. Responsailidade Corporativa (zelar pela sustentabilidade das organizações tendo como objetivo sua longevidade, procedimentos ambientais e sociais)  
 
 

 

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