Brindando a morte

Brindando a morte

Em “Doce Vampiro”, Rita Lee tripudiava da morte, ao convidar o sanguessuga para beber o seu sangue, como um licor.

No Direito, aprendemos que a morte é um termo incerto. Ou seja, de fato, acontecerá, mas sem que saibamos quando. E, quando nos alcança, diversos são os efeitos e implicações jurídicas que dela decorrem, não raro com requintes de complexidade, aborrecimento e penosos custos para os que ficam.

Rita Lee foi daquelas criaturas atemporais que, na verdade, sequer parecia se preocupar com a passagem do tempo. Como foi apenas atravessada por ele, nem mesmo chegou a envelhecer e, no mais das vezes, estava a frente dele.

Perdas e despedidas são sempre dolorosas, quanto mais quando quem parte tenha deixado marcas indeléveis em nossos corações.

Mas morrer é da vida, faz parte dela.

Como cravou o imperador-filósofo Marco Aurélio, “Não é a morte que um homem deve temer, mas nunca ter começado a viver.

Carpe Diem e boa vida a todos!

Eduardo Pires

 

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