2022 realmente acabou.
Quer apostar? Eu posso provar.
Tenho mais meia dúzia de presentes para comprar, alguns comprimidos de antiácido para enfrentar as comilanças de Natal e Ano Novo, e alguns poucos cartões para enviar.
Agora, resta apenas acompanhar o que sobrou de 2022 até a porta e se despedir dele para sempre.
Sinceramente, ele não vai deixar saudades…
Fazer planos e esperar o melhor de um ano novo é fácil. Difícil é enxergar os erros cometidos e deixar para trás hábitos e pessoas que nos prejudicam.
O primeiro mês do ano homenageia Janus, o Deus romano das mudanças, transições, dos inícios, das decisões e escolhas.
Sua sabedoria dupla é representada por um ser de duas faces: uma olha para frente, a outra olha para trás. Tem a capacidade de enxergar o passado e o futuro.
Este dualismos — o positivo e o negativo, o bem e o mal — são energias opostas que habitam o mundo que vivemos, inclusive nós mesmos.
Janeiro sempre reclama de nós a mesma sabedoria de Janus: avaliar o passado e escrever o: presente!
Porque o futuro, esse continuará a ser um bólido sobre o qual não temos o menor controle, ainda que todo janeiro tente nos convencer que é possível prever e realizar todos os passos até dezembro.
Não se preocupe tanto assim com o futuro. Ele chegará, queira você ou não, e a única coisa que você poderá fazer é aceitá-lo, seja ele doce ou salgado; amargo ou azedo.
O único tempo sobre o qual temos controle é o agora. E é sobre ele que devemos nos debruçar.
Portanto, feliz hoje, e que todos os dias de 2023 sejam vividos um de cada vez!
Eduardo Pires